Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Os mesmos que gritaram Jesus é nosso rei, foram também os que pediram, crucifica-o!
Com Domingo de Ramos iniciamos a Semana Santa. Semana de conversão, reflexão, despojamento e silêncio para mergulhar na paixão, morte e ressureição de Nosso Senhor. O pensamento pagão faz muitos aproveitarem o feriadão. No entanto, para o cristão, é a semana maior, a essência do cristianismo, que nos chama a submergir, aprofundar no mistério de Deus, quando nos entrega seu Filho.
A Via-crúcis, pela qual o Senhor foi submetido é também o momento da escolha, Jesus o Nazareno ou Barrabás!
Por um lado, quando temos atitudes ou optamos em viver paixões desordenadas, incredulidade e o mundanismo nos identificamos com o espírito de Barrabás e gritamos: – Solte, Barrabás!
Por outro, o cristão revestido de fé, mesmo que ainda apegado à sua humanidade, escolhe estar junto ao Cristo sofredor e abraça a cruz com Ele. Cristo parece estar abandonado, mas foi crucificado com o Pai. Jesus repetiu muitas vezes que estava junto do Pai: “Eu Sou”; “Eu e o Pai somos um”; “Não faço por mim, faço a vontade do Pai.” Não é possível separar o Filho do Pai e o Pai do Filho: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!”
A semana santa é o despojamento do cristão, pela entrega total do Deus que se fez homem e morreu pelos pecados do mundo, dos que acreditam e daqueles que não acreditam. Para os que não acreditam, o sacrifício de Cristo não faz sentido.
- Trecho da homilia do pároco, Padre Alexandre –






































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