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Missa das Graças

Segundo dia do Novenário mensal
“Quaresma: verdadeira batalha espiritual, verdadeira cura interior.”

“Ter coragem para tirar todo excesso que carrega durante a vida, enfrentar o pecado com coragem, criar uma meta espiritual e caminhar com ela”, inicia sua homilia padre Eduardo Vasconcelos.
Na batalha espiritual é preciso ouvir o comando, não atacar ou defender-se de qualquer jeito. É preciso ouvir a instrução do Senhor dos exércitos, diz o Padre. E, ouvir, quer dizer lutar para ter sucesso, prossegue. “Ouvi a minha voz!”, diz o Senhor, na 1ª leitura (Jr 7, 23-28). Uma ordem a ser cumprida e não ficar estacionada nos ouvidos. Ouvir a voz de Deus e segui-Lo, requer discernimento para identificar que é a Sua voz. Só através do coração e da carne, ou seja, sentimento e decisão que a voz de Deus faz-se ouvir.
A verdadeira relação com Deus é identificada quando reconhecemos que é Ele quem nos fala. Aquela voz persistente em nossos pensamentos, que muitas vezes nos perturba, nos alertando para o cuidado com o que estamos vivendo, é a voz de Deus. Se não a ouvimos deixamos ser envolvidos pelo ciclo vicioso do pecado.
A voz de Deus está explícita em vários trechos das Sagradas Escrituras: “Minhas ovelhas seguem minha voz, porque sou o pastor delas, dou a vida por elas”. “Lázaro, vem para fora;” “Faça-se a luz;” A fala de Deus é a sua própria ação. Nossa Senhora ouviu a voz de Deus pelo anjo Gabriel, “Ave cheia de Graça!”. Ouvir a voz de Deus, guardá-la no coração e deixar-se seguir por ela.
No evangelho (Lc 11, 14-23), Jesus cura o mudo, permite-o a comunicação verbal, o direito à palavra. Vai nos mostrar que a verdadeira comunicação está sintonizada com a palavra divina, o Verbo feito carne. De cada coração precisa sair Deus, pois a cura da dor está expressa no coração daquele que ouve e pratica a voz de Deus, finaliza Pe. Eduardo.

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