Missa das 7 horas
Padre Fernando recorda como sempre foi grande o amor e a devoção dos fiéis para com Nossa Senhora. “Queridas irmãs e irmãos, toda festa de Nossa Senhora é um momento de amor, simpatia e carinho, pela Mãe de Jesus e por seu Filho amado. Hoje, a festividade é para Nossa Senhora das Graças. Quando cheguei aqui, há 30 anos, senti o carinho, a devoção do povo; o que é muito bom e faz muito bem, a cada um de nós e todo conjunto da Igreja. Faz bem também para as famílias, catequese, liturgia e pastorais”.
Para falar desse amor de Maria, o Evangelho de São João 2, 1 – 11, vai retratar Maria como medianeira e intercessora de todas as graças. O Padre apresenta o texto das Bodas de Caná, explicando o significado do vinho para o povo judeu, como um dom, um presente de Deus. Por isso, numa festa não podia faltar vinho. E é nesse contexto, a partir de um fato humano, a falta do vinho, que São João revela o mistério e a solução que Jesus apresenta. A água que está relacionada com nossas tristezas, enquanto o vinho representa o amor e a salvação.
Para melhor entender o evangelho precisamos observar as duas expressões, explica Pe. Fernando: “O vinho acabou”: uma comparação que o evangelista faz para nos dizer, que quando falta vinho em nossas vidas, estamos querendo viver à nossa maneira, buscando o caminho mais fácil e sendo tentado pelo inimigo. Com isso, perdemos a alegria e caímos na tristeza. Jesus vem para nos resgatar, trazer o vinho, a salvação. O vinho, representa o evangelho, a Palavra de Deus que nos indica o caminho. A outra frase: “Fazei tudo o que Ele vos disser”: é a transformação, a mudança de vida. É nessa hora que acontece a intervenção de Maria, sua intercessão. Pedir que não nos falte o vinho. Tirar-nos da vida velha e nos ajudar a seguir o caminho que nos leva a seu filho Jesus.
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