Tema: Como Maria, saibamos passar por essa vida em busca da eternidade.
Os Saduceus, no evangelho de Lc 20, 27-40, não acreditavam na ressurreição e queriam colocar Jesus a prova, usando a lei de Moisés e citando o exemplo da viúva que casou com outros seis irmãos, depois da morte de cada um. A reflexão pontuada por Padre Heyder, nos atenta ao verdadeiro significado da morte e da ressureição.
Jesus escapa da armadilha dos saduceus, mostrando para eles e para nós também, o que acontece depois da morte. Nos ensina sobre a ressureição, a vida futura, sobre o céu, que nessa vida já peregrinamos em sua direção. Após a morte, a nossa vida futura é diferente da terrena, explica Padre Heyder. Não podemos aplicar à vida futura o que vivemos na vida presente. Aqui na terra vivemos realidades provisórias, experimentamos o eterno através dos símbolos, da liturgia, da presença de Jesus Eucarístico em nosso meio. No entanto, a realidade contemporânea é marcada pela liquidez, em que nada permanece, tudo é passageiro. Entre tantos exemplos de uma vida líquida, temos muitos matrimônios realizados na perspectiva do divórcio. Esses vínculos prometidos para vida toda, já nascem predispostos a serem desfeitos. Comenta o Padre.
Na eternidade a morte é vencida pela ressureição, o eterno substitui o provisório. Uma vida nova, mergulhada, imersa na presença de Deus. Junto com o coro dos anjos, os santos e Nossa Senhora, estaremos eternamente contemplando Deus face a face. Lembremos, porém, que essa contemplação eterna não é um privilégio para todos. Precisamos separar “convite” de “vivência”. Nas palavras do Papa Francisco, segundo o Padre, o chamado é feito a todos e repete: todos, todos, todos. Agora, aceitar o convite é uma decisão pessoal, está relacionada ao modo de vida de cada um.
Com essas poucas e fortes palavras, Padre Heyder nos convida a seguir o exemplo de Maria, para conseguirmos passar por essa vida em busca da eternidade. Com ajuda Dela, seguindo seus passos, somos chamados a uma vida nova, ressuscitados junto com Deus. E é a Igreja nossa referência para esse caminho rumo ao Céus.













































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